No caso de uma pessoa deprimida, segundo Silva (2004) e Reinecke (1995), a falta de possibilidade associada à baixa auto-estima e sensação de fracasso ao lidar com o mundo levam a pessoa a sentir-se mal consigo mesmo. Não vendo perspectiva de mudança (melhora) o suicídio passa a ser uma solução viável.
Pode ser que haja perspectiva e até aconteçam coisas boas, mas a pessoa deprimida afirma Rehm (1971, citado por Lewinson, &cols, 2003) enfatiza os acontecimentos negativos em prol dos positivos, as conseqüências imediatas em prol das de longo prazo e tendem ao perfeccionismo e aos padrões pouco realistas ao se auto-avaliarem. Beck Rush, Shaw e Emery (1977) enfatizam a tríade cognitiva: visão negativa de si mesmo, do mundo e do futuro; a organização estrutural do pensamento e o processamento falho de informações. Resumindo a pessoa não percebe soluções ou possibilidade de um futuro melhor.
De acordo com Arieti (1997, citado por Moraes & Cols,. 2006) os indivíduos deprimidos podem não viver para si, mas para outra pessoa e que no suicídio, a pessoa acha que está punindo ou fazendo um bem para a outra.

Texto discutido no Grupo de Estudos do IPC em 24/06/2009.

Emanuelle Paulino Papa – CRP 06/58110-9
Priscila de Moura Pessoa – CRP 06/90017
Cristiani da Silva Joaquim – CRP 06/63459
Marciliana Correa – CRP 06/65195

Referências:

Carvalho, M. V. As horas: um dia na vida de três mulheres. Em Skinner vai ao cinema. Ana Karina Curado Rangel de-Farias e Michela Rodrigues Ribeiro Organizadoras. 1 ed. Santo André, SP: ESETec Editores Associados, 2007

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